Tinha um post
pronto para hoje mas resolvi adiar para outro dia e escrever algo interessante
que me aconteceu hoje para responder esta pergunta.
Domingo,
passei o dia todo ajudando uma amiga com seu site. Até aí nada de mais, pois
antigamente quando eu tinha mais tempo eu sempre a ajudava.
Hoje ela ligou
para agradecer novamente e disse a seguinte frase: “Que bom que o Icchan está de volta...”
Isto me fez
pensar sobre quantos personagens eu fui sem deixar de ser o Welington de
sempre.
Quando
criança, na rua de casa eu era o Mexicano,
não por ter descendência mexicana, mas por parecer com eles mesmos. Como o Mexicano,
eu sempre era um dos melhores em tudo em comparação aos meus amigos de
infância. Não havia nada que eu não pudesse aprender ou fazer, não havia
ninguém mais rápido ou mais ágil e corajoso,o que me rendeu belas cicatrizes
que eu as exibo com orgulho. E acima de tudo não havia pessoa forte o
suficiente que me fizesse desistir de defender meus amigos. Isso me valeu varia
surras.
Depois, já por
volta dos 13 anos ganhei de um colega de sala o apelido de Super, o gênio, apenas por tirar algumas notas boas, que na
realidade não eram tão boas assim, eram apenas um pouco acima da média, mas
mesmo assim, sempre me dispus ajudar os meus colegas a estudarem, e a colarem
também. Graças a isso virei uma espécie de Lenda Escolar na minha antiga escola
por desenvolver incontáveis técnicas de colar sem ser pego.
O colegial
chegou, e com isso mudei de escola novamente, e os tempos de Super acabaram, então chegou a era do Gton, (que uma amiga minha até hoje me
chama assim) o pequeno jogador de vôlei que nunca deixava a bola cair antes de
toca-la, e que não respeitava bloqueio de ninguém. Era uma abreviação do meu nome, durante este
tempo me descobri um excelente jogador de vôlei, e um bom treinador também.
Nesta época eu deixei de jogar o intercolegial para treinar o time masculino de
vôlei da escola, depois o time feminino.
Como eram divertidas as tardes de treinamento durante a greve. Como nossa
escola sempre teve muitos talentosos jogadores de vôlei, foi fácil fazer uma
breve história do Time a Ser Batido. Nossos amigos e rivais do J.I.S que o
digam.
O colegial
terminou. E com isso meu tempo para atividades extras também, tinha vestibular
e todas aquelas coisas que sempre temos que passar.
Após passar
para a faculdade, comecei a desenvolver um certo carisma por animes, o que
posteriormente se transformou em uma paixão, e dessa paixão nasceu Icchan. Primeiramente apenas como um
nome para postar num fórum de um site que disponibilizavam animes, para depois
ser um grande braço direito de outro site. O grande e fiel amigo virtual que
sempre tinha grandes idéias para pequenas coisas. Até que fui gradativamente
abandonando as atividades do site até não fazer mais nada lá.
Então resolvi
jogar um MMORPG chamado Priston Tale, claro que criei um mago como primeiro
personagem, neste momento nascia o Mercuttio,
o Mago Manco [como diria o grande Nattivus] que distribuía itens noob nas
cidades e ajudava as pessoas de baixo level em quests. Neste tempo
eu fui e ainda sou do Clã Defensores/Arcanjos, e encho a boca e estufo o peito
para falar que nunca fui de outro clã, apesar de virtuais, eles são amigos
leais. Mas o tempo não me deixa mais ficar muito tempo com eles.
Agora sou
conhecido como o Hungria, aspirante
a escritor, conselheiro amoroso nas horas vagas.
Na verdade eu
sou o Welington e nunca deixei de sê-lo, Mexicano, Mercuttio, Super, Gton,
Icchan, Hungria e vários outros “Eus” que não citei, são apenas a
materialização da minha vontade de ser quem eu sempre quis ser, o Welington que
todos conhecem, que sempre esteve pronto para ajudar a todos.
Quantos
personagens as pessoas criam em si mesmas?
As pessoas criam
todos os personagens possíveis tentando ser elas mesmas. Elas criam quantos
forem necessários para os transformarem naquilo que elas sempre quiseram ser e
sempre foram sem saber.
E você? Quais
personagens fizeram parte da sua história?
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