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I’m a river

 


Era uma vez um Rio, e em sua margem tinha uma Vila, as pessoas da vila viviam felizes desde que começaram a morar a beira desse Rio, pois ali, as plantações floresciam o ano todo. Como em suas margens sempre cresciam belas e grandes arvores, o caro do verão não os incomodavam, nem o fio vento do inverno era problema que atrapalhasse o sossego dessa Vila.

Mas as pessoas dessa Vila, quem antes viviam em um deserto escaldante, sempre relembrava de quando o Sol era belo e brilhante, então em um dia em que a saudade apertou, cortaram algumas árvores para que o Sol chegasse com mais força nessa Vila, mesmo sabendo que o deserto trás apenas fome e desolação, escolheram o Sol do deserto ao frescor das águas do Rio, assim, no verão o Rio já não refrescava mais.

Passando muito calor durante os dias quentes de verão, as pessoas da Vila começaram a apreciar mais as noites, pois era mais fresco, mas as poucas  árvores que ainda margeavam o Rio, atrapalhavam ver as Estrelas e a Lua ao Horizonte, assim as pessoas da Vila cortaram as últimas arvores que protegiam o Rio, deixando-o profundamente vulnerável e magoado com a população da Vila.

O Rio vendo que era apenas uma questão de tempo até que ficasse inviável suprir a Vila no verão e a proteger do frio do inverno, pediu para as pessoas da Vila replantar as árvore.

- Você está com ciúmes do Brilho do Sol da Lua e das Estrelas.- Falaram as pessoas da Vila.

O Rio, triste e indignado, secou, e suas águas não passaram mais naquela Vila. Suas plantações secaram ao Calor do Sol, suas criações morreram de sede sob o Brilho do Luar, e as pessoas tiveram que voltar para o deserto, desolado e escaldante, e a única coisa que levaram do Rio foi a lembrança do que um dia era uma vida prospera abundante e cheia de futuro, agora essas pessoas tem apena um passado de luz. Pois o rio uma vez seco não voltara a correr por aquelas pessoas.

por Welington Hungria


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Sobre welingto

Welington Hungria, estudou Direito pela Universidade Federal de Uberlandia, trabalha como Treinador Corporativo Pleno, escreve sobre fantasia, cotidiano, e as vezes algo que realmente importe.
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