Mas as pessoas dessa Vila, quem antes viviam em um deserto escaldante, sempre relembrava de quando o Sol era belo e brilhante, então em um dia em que a saudade apertou, cortaram algumas árvores para que o Sol chegasse com mais força nessa Vila, mesmo sabendo que o deserto trás apenas fome e desolação, escolheram o Sol do deserto ao frescor das águas do Rio, assim, no verão o Rio já não refrescava mais.
Passando muito calor durante os dias quentes de verão, as pessoas da Vila começaram a apreciar mais as noites, pois era mais fresco, mas as poucas árvores que ainda margeavam o Rio, atrapalhavam ver as Estrelas e a Lua ao Horizonte, assim as pessoas da Vila cortaram as últimas arvores que protegiam o Rio, deixando-o profundamente vulnerável e magoado com a população da Vila.
O Rio vendo que era apenas uma questão de tempo até que ficasse inviável suprir a Vila no verão e a proteger do frio do inverno, pediu para as pessoas da Vila replantar as árvore.
- Você está com ciúmes do Brilho do Sol da Lua e das Estrelas.- Falaram as pessoas da Vila.
O Rio,
triste e indignado, secou, e suas águas não passaram mais naquela Vila. Suas
plantações secaram ao Calor do Sol, suas criações morreram de sede sob o Brilho
do Luar, e as pessoas tiveram que voltar para o deserto, desolado e escaldante,
e a única coisa que levaram do Rio foi a lembrança do que um dia era uma vida
prospera abundante e cheia de futuro, agora essas pessoas tem apena um passado
de luz. Pois o rio uma vez seco não voltara a correr por aquelas pessoas.
por Welington Hungria
0 comentários:
Postar um comentário